A leitura é algo que me fascina. Viajo no mundo das palavras ... Literalmente ...
Tenho o hábito de ler desde criança, isso foi algo natural para mim .
Começou com um gibizinho da Mônica, passando por literatura infantil e
até mesmo os mais variados temas como esoterismo, realismo fantástico, mitologia, ciências, história, artes ... Indo para a pura ficção. Nunca tive preconceitos.
Acho que qualquer tipo de leitura é válido, pois, de uma forma ou de outra, sempre acaba proporcionando alguma experiência nova, um enriquecimento cultural .
Mas, algum tempo atrás, confesso que tive um pouco de antipatia
por certo livro lançado pela Editora Sextante, no ano de 2000 .
A obra que me causou tal aversão era intitulada como uma indagação :
“Por que os Homens fazem Sexo e as Mulheres fazem Amor?” .
No primeiro instante, torci o nariz por achar aquele título bem feminista .
Já imaginava que se tratava de um conteúdo semelhante às típicas revistas voltadas para o público feminino onde abordam uma ideia um tanto generalizada do sexo masculino . Como não gosto de exageros e ideias pré - fabricadas, não senti interesse em conferir o trabalho, apesar do grande sucesso do livro em todo mundo.
Essa obra teve mais de 300.000 exemplares vendidos somente no Brasil .
Tempo vai, tempo vem, minha irmã resolveu comprar um exemplar para ela. Continuava com a mesma ideia preconcebida. Até que a curiosidade falou mais alto.
Peguei o tal do livro para dar uma folheada . Li a primeira página, depois a segunda,
a terceira ... Quando percebi, já estava na metade do livro!! (risos)
No final da leitura, acabei mudando minha opinião .
Na verdade, a obra de Allan e Barbara Pease trata-se de uma visão científica
(e bem humorada) das diferenças entre homens e mulheres .
O que achava ser uma obra sexista acabou se mostrando uma interessante leitura ... Interessante no aspecto de ter quebrado meus paradigmas preconceituosos
pois o livro nos mostra dados históricos e científicos para tais diferenças
de comportamento entre os sexos existirem .
Um dos pontos que mais gostei do livro foi o “Teste da Estruturação do Cérebro”, onde a finalidade do teste é apontar a masculinidade ou feminilidade dos padrões
do cérebro . Fiz o teste e segundo o resultado, estou enquadrada na “Interseção”,
ou seja, encontrei um ponto de equilíbrio entre os pensamentos masculinos e femininos. Bom, pelo menos é o que diz o resultado do teste ... (risos)
Deixarei aqui o link de um site que contém o mesmo teste apresentado neste livro . Quem tiver curiosidade em fazer, depois me conte os resultados ... Ok?
Resumindo minha avaliação, recomendo esta leitura . Não acho que esta obra sirva como um livro de auto – ajuda (até porque não aprecio muito esse gênero literário) . Porém, vai lhe proporcionar um bom divertimento !
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